Lopez sobre Bauhaus, estética e capitalismo (42155)
Diálogo iniciado por Fabio Lopez no artigo Bauhaus, estética e capitalismo

Caro Heleno, o grande risco de um texto panorâmico reside na necessidade de se planificar eventos de enorme complexidade em nome do árduo desafio de se estabelecer conexões lineares e assertivas entre os vários fatos concatenados: só assim é possível caber um século da história do design em poucos parágrafos. Você simplificou a experiência Bauhaus de um jeito muito particular, e projetou sobre as inúmeras discussões de natureza estético-filosófica da escola um enfoque compactado do século XX tardio, que dificilmente dá conta de explicar o longo percurso de uma disciplina em formação.

Concordo Fábio. Quase 100 anos de fundação, seus desdobramentos, a evolução do design no século XX a partir das bases criadas na Bauhaus não dá pra explicar profundamente em poucas linhas. O debate que até ela (Bauhaus) gera, permeia o design. Obrigado pelo comentário!

E como diria Gui Bonsiepe, não existe design apolítico. Toda ação projetual é uma ação política, vinculada a noção que o indivíduo tem de seu papel na sociedade. Projetar é afirmar algo - sempre - não importa se feito de forma intencional ou não. Vida longa a escola e obrigado pela resposta. :-)