Porto sobre Branding definitivamente não é só identidade visual (45072)
Diálogo iniciado por Bruno Porto no artigo Branding definitivamente não é só identidade visual
Os equívocos no texto são tantos que dá até para pular os básicos — como a Adegraf ser a "Associações" (sic) dos Designers Gráficos do Distrito Federal e as construções confusas de frases em que pontuação parece ser apenas um acessório opcional — e se concentrar naquele em que o autor polemiza.
Na descrição do que seria a forma como a Adegraf apresenta sua tabela referencial de preços, ele omite que após a descrição de Branding constam valores específicos (nas categorias micro, pequena, média e grande empresas) praticados no Distrito Federal para este serviço, dando a entender — ao escrever simplesmente "E logo abaixo segue a tabela com os itens de: Programa de Identidade Visual, Marcas, Manual de uso de Marcas, Papelaria, Nome e etc. Está nitidamente claro aqui o problema de conceitos, ou seja: o que é branding? O que é identidade visual? Sinalização? Marcas? Nome?" — que os profissionais associados à entidade que desenvolveram a tabela não distinguem alhos e bugalhos. (continua)
Acredito que você daria um bom revisor de texto já que o mesmo já foi feito pelo Márcio Dupont.
Mas fiquei feliz com a resposta do David Borges,
Presidente da ADEGRAF, quanto as minhas sugestões enviadas:
"Bom dia prof. Beto Lima,
Agradeço o reenvio da mensagem.
Vamos discutir aqui e em breve comunicarei sobre o desenrolar do processo.
Desde já agradeço a sua disposição em nos ajudar. Estaremos sempre abertos ao diálogo e a melhorias.
Forte abraço.
David Borges. " :)
Sr Bruno, por que seu artigo não permite comentarios? O senhor e dono da verdade ou tem medo de replicas ?
Prezado Jorge, acho que ambos: sou o dono supremo das verdadeiras ferramentas das verdades e passo noites em claro aterrorizado com réplicas, com a possibilidade de réplicas, e mesmo com a ausência de réplicas. Ou talvez apenas não saiba como habilitar os comentários em um artigo.
O do Bruno só foi publicado como artigo e não comentário pois excedeu 1000 palavras. Para responder, usa-se os comentários aqui.
Quanto ao tema, na minha opinião, ambos estavam "sensíveis" quando escreveram seus artigos. Ambos estão certos e errados ao mesmo tempo.
Errou o Sr. Beto Lima ao atacar de maneira agressiva uma associação respeitada e séria. E "...criar um elo de relacionamento, escutar seu público, interagir com ele, antecipar seus desejos..." é atividade de marketing e não branding. Na lista das "verdadeiras ferramentas" do branding erra ao elencar algumas coisas que não são ferramentas, nem "outputs" do processo, mas atividades genéricas, que parecem de fato palavreado "propagandistico". Mas está muito certo ao afirmar que branding não é somente identidade visual ou criação de marca. A Adegraf infelizmente cometeu um erro na tabela ao não deixar claro que o que eles listam como branding é apenas uma parte do processo. A parte que cabe ao designer em um trabalho de equipe.
Em espanhol temos um ditado que aplica perfeitamente: " La ropa sucia se lava en casa" Que temos que ver o resto dos latinoamericanos nestas briginhas domesticas?
Caro Sr. Jorge, não é "briguinha doméstica". A intenção não é "brigar" com ninguém pessoalmente, mas comentar sobre um assunto muito importante para todos, que é o esclarecimento sobre o que seria "branding". E o artigo do Sr. Beto Lima foi publicado aqui, para todos lerem, não "em casa", logo, as respostas e comentários também se fazem aqui. O Sr. mesmo comentou sobre a discussão aqui.
Caro Ernesto, não me refero ao artigo do Beto, que achei de muito nivel , como da resposta do sr Bruno em seu desafortunado artigo em defesa da sua associação local.
Ao respeito do branding, considero a Beto Lima uma sumidade e seu artigo foi muito esclarecedor para mim.
Sorte minha o David Borges, Presidente da ADEGRAF, ser elegante e me solicitar o reenvio das minhas SUGESTÕES:
(02/04)
"Bom dia prof. Beto Lima,
Agradeço o reenvio da mensagem.
Vamos discutir aqui e em breve comunicarei sobre o desenrolar do processo.
Desde já agradeço a sua disposição em nos ajudar. Estaremos sempre abertos ao diálogo e a melhorias.
Forte abraço.
David Borges
Presidente da ADEGRAF
Então Sr. Jorge, o Sr Bruno não tem direito à defesa perante o ataque e até à crítica do artigo? Ambos cometeram o erro de serem agressivos em seus comentários. Mas se nos desligarmos desse fato e analisarmos somente as questões de conteúdo, que é o que interessa a todos neste fórum, na minha opinião, o artigo do Sr. Beto Lima não está totalmente correto, e a Adegraf também não.
O sr. Jorge deve conhecer também o ditado "Con la medida que mides te han de medir ". Se o autor é desmedidamente agressivo em suas críticas, deveria esperar reação de igual porte. Da mesma forma, como o sr. Jorge imediatamente me interpelou com (agressiva) ironia, permiti-me ser (agressivamente) irônico com ele. Já o sr. Ernesto foi cortês em suas firmes colocações, verdadeiramente apaziguadoras, e recebe aqui meus sinceros agradecimentos.
Críticas são válidas, mesmo as descabidas. Permitem que se reavalize posições tomadas — o que a Adegraf certamente irá fazer agora que o email com sugestões finalmente chegou (ou alguém ainda tem alguma dúvida quanto a isto? podemos pedir para ser postado mais uma vez, por via das dúvidas) — mesmo que seja para confirmá-las. O que não é válido é a contundência, a mão pesada, e o descaso com que foram feitas. Fazer isto é se arriscar a se receber uma resposta a altura, e uma crítica às próprias críticas — que por sua vez tampouco foram replicadas.