Gibson sobre Como reagir quando clientes pedem alterações no projeto? (35846)

Diálogo iniciado por Renata Gibson no artigo Como reagir quando clientes pedem alterações no projeto?

Retrato de Renata Gibson
1
Renata Gibson
Mai. 2013

Acho que posso ter compreendido mal, mas achei muito estranho seu comentário sobre a teoria da Gestalt e a semiótica de Peirce. Ambas são teorias extremamente importantes; a Gestalt para a composição e a Semiótica, de uma forma menos direta, para o processo de comunicação da mensagem, neste caso, visual. São assuntos complexos, e eu jamais usaria com o cliente estes argumentos, indecifráveis para quem nunca estudou o assunto, mas o conhecimento e aplicação deles (e de outras psicologias, como as que vc citou) é de enorme valor. (Reforço ainda seu próprio argumento, que cada caso é um caso).

1
Retrato de Ricardo Martins
86
Mai. 2013

Oi Renata, talvez não tenha sido você que compreendeu mal, pode ter sido eu que não soube me expressar. O foco do meu comentário foram as situações em que designers usam termos difíceis para criar nos clientes um sentimento de inferioridade. A linguagem tem sido usada por alguns designers para defender uma suposta superioridade baseada em conhecimento que alguns clientes não saberiam refutar. Por último, quero dizer que eu tenho minhas objeções à escola gestaltista e à semiótica, mas isso é assunto pra outro post rsrs.

0
Retrato de Renata Gibson
1
Renata Gibson
Mai. 2013

Ah, sim! Foi o que eu imaginei. Concordo plenamente, apesar de que existem clientes (aqueles mais arrogantes) que parece que só se convencem se a gente falar grego com eles! Mas isso é exceção (só tive um assim até hoje). Hehehe, caso vc decida escrever esse «outro post», fico curiosa para ler! Não coube no meu comentário anterior, mas gostei muito do seu artigo. Um abraço e obrigada pela resposta.

2
Retrato de Chico Neto
2
Mai. 2013

Oi Ricardo, concordo com a Renata. Acho que você expressou-se de forma controversa ao falar de Gestalt e Semiótica. Até porque, penso eu, que podemos utilizá-la e reportá-las aos clientes de forma simples e sincera. Abraços.

0
Retrato de Ricardo Martins
86
Mai. 2013

Entendo Chico. Concordo com você quando diz que conhecimento apresentado de modo sincero é válido. Só tenho ressalvas contra muitos argumentos gestaltistas apresentados fora de contexto e sem que os designers realmente entendam o que estão dizendo. O que significa «boa forma»? Eu tenho medo toda vez que vejo alguém dizendo que o design é «bom, legal, bacana». Outros argumentos sobre o uso indiscriminado de «leis da Gestalt» podem ser lidos aqui: Enlace , também Enlace

0
Responder

Este vídeo pode lhe interessar👇👇👇

Lhe poderiam interessar

A cultura do improviso
O improviso como heroísmo cotidiano e o planejamento como solução definitiva: confusões típicas de uma nação em desenvolvimento.
10 Principios do Design
Dez principios que, sem ser mandamentos para serem cumpridos à ferro e fogo, o designer deve tomar em conta na hora de encarar o exercicio profissional.
Os clientes não compram design
O que nós designers geralmente pensamos vender não é necessariamente o que os clientes compram de nós.
Qual é o problema por tras o pedido do cliente?
Pablo e Soledad descrevem o problema do valor percebido pelo cliente e começam a desenvolver uma atitude diferente perante a incerteza trazida pela gestão do seu estúdio.
Está na hora de aposentar a Gestalt?
A contribuição da Gestalt à psicologia é valiosa. Mas a Gestalt deixou de entregar aquilo que promete: ser uma teoria comprovada que facilite a vida dos designers gráficos.
O Design e o ‘faz-de-contas’
Corremos constantemente o risco de cair no conto do Design de 'faz-de-contas'. Mas como podemos nos esquivar deste erro e fazer um design real e efetivo?